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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pós parto sem drama!

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Quando tive a confirmação de que a Clara viria ao mundo por meio de uma cesárea, minha principal preocupação não era necessariamente a cirurgia (claro que isso me dava um certo medo também) mas sim o pós parto. Ouvi histórias ótimas de amigas que haviam passado por isso, mas também ouvi relatos horríveis de outras que tiveram complicações e que sofreram bastante depois do parto.

Então vai aqui a minha experiência. Como disse no post anterior sobre o parto tive um pequeno problema com a anestesia da cesárea, o que fez com que eu tomasse duas agulhadas. Logo após a cirurgia, a recomendação do meu obstetra e do anestesista foi que não levantasse a cabeça de jeito nenhum, pois o risco de ter dor de cabeça era maior do que pra maioria. Foi o que eu fiz, a cesárea foi as 11 da manhã e eu fiquei deitada, quietinha, até umas 9 da noite. Felizmente, não tive dor de cabeça. Em compensação, no dia seguinte tive uma dor muscular forte no ombro por causa da posição que eu fiquei para amamentar deitada na cama. Mas tomei um remedinho e logo melhorou.

Como lá no hospital eles não usavam sonda, só fui fazer xixi também a noite e, apesar do desconforto e da demora, deu tudo certo no final..rs. Quando o efeito da anestesia passou completamente eu tive um pouco de dor no abdomem, mas fiquei tomando remédio constantemente (como é de praxe nesses casos) e dois dias depois, quando recebi alta, já não sentia aquele desconforte constante.

Agora, não dá pra dizer que foi tudo super tranquilo. Nos primeiros dias em casa - por umas duas ou três semanas, na verdade - sentia bastante dor pra deitar e levantar da cama ou fazer qualquer movimento que forçasse a região da barriga  e nessas horas você descobre que não são poucos os casos. Foram alguns dias sem tossir, sem espirrar e até sem assoar o nariz. Além da dor que eu sentia, também tinha medo, por que a impressão que dá é que os pontos vão abrir a qualquer momento.

Apesar disso eu fui forte e deixei de fazer pouca coisa por causa do desconforto. Algumas vezes até fiz esforço demais, o que me rendia uma dorzinha maior no final do dia. Mas acho que estava tão determinada na minha nova função de mãe que até esquecia da dor. Segundo a minha mãe, que ficou em casa nos primeiros 15 dias, eu me saí muito bem, muito melhor do que ela esperava até! Fiquei feliz em ouvir isso...hehe

No final das contas, a recuperação foi boa e mais rápido do que eu imaginava (nos primeiros dias, achava que nunca mais ia conseguir tossir normalmente sem medo e sem dor..rs). Por isso, hoje digo pras minhas amigas que o pós-parto não é nenhum bicho de 7 cabeças se você se cuidar e estiver disposta a enfrentar os perrengues em nome do amor pelo seu filho. Claro que em algumas situações, quando há complicações, a coisa muda de figura mas, de maneira geral, acredito que toda mulher é capaz de passar por isso sem grandes traumas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

{Crescendo} 4 Meses

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Muitas viagens, muitas visitas e passeios. Como foi o quarto mês...

Para a Clara:
-> Passou o Natal em Jales e o Reveillon em Sapopema
-> Dormiu cedo nas duas festas de final de ano, no meio da galera, sem se importar com o barulho
-> Vira de bruços toda vez que é colocada no trocador
-> Continua dormindo a noite toda praticamente todos os dias
-> Teve alguns episódios de cólicas. Poucos mas chorou bastante
-> Reviu o papai depois de um mês longe
-> Ganhou uma piscininha e adorou, principalmente no calorão de Jales
-> Foi à prainha pela primeira vez e nadou no rio
-> Cruzou a ponte e pisou no estado de Mato Grosso do Sul (Aparecida do Taboado)
-> Engordou menos do que os meses anteriores, provavelmente por estar dormindo a noite toda.
-> Tomou muitas vacinas, mas só chorou na hora. Teve um pouco de reação, mas passou com um remedinho.
-> Interage muito mais com as pessoas mais próximas, ri muito e é muito comunicativa e alegre
-> Chupa o dedo direto agora, quase sempre o da mão esquerda.
-> Adora a musiquinha do móbile e vibra quando ele toca


Para a mamãe da Clara
-> Saiu à noite pela primeira vez e deixou a Clara em casa
-> Tentou tirar leite com uma bombinha pra qualquer urgência, mas não conseguiu muito
-> Já começou a se preocupar com a volta ao trabalho no próximo mês
-> Começou a perder um pouco de cabelo
-> Perdeu mais 1kg

Natal - Com a Tia Avó Suzi

Bisa Iolanda




Véspera de Natal - Família Reunida

Com as amigas da mamãe em Jales - Pithi e Bia

Aproveitando o presente

Ano novo em Sapopema

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O dia do parto

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Até hoje algumas pessoas ainda me perguntam sobre como foi o parto da Clara. Antes, me perguntavam se ia fazer parto normal ou cesárea, agora elas querem saber como foi minha experiência nesse momento tão especial - e tão temido pela maioria das gestantes.

Bom, primeiro devo dizer que eu não tive muita escolha quanto ao tipo de parto, infelizmente. Desde o começo da gestação eu comecei a pensar que gostaria de tentar o parto normal. Não que fosse uma coisa que eu fizesse questão absoluta, mas como fui lendo e descobrindo que era mesmo a melhor opção para o bebê e para a mãe eu dizia que queria pelo menos tentar.

Se na hora achasse que não aguentaria a dor, ou que alguma outra coisa impedisse o parto normal, aí eu partiria para a cesárea, sem crises. Maaass...acabei descobrindo um pouco tarde que meu médico era do tipo que não gostava de fazer parto normal, por mais que eu apresentasse, á princípio, todas as condições para realizá-lo. Frases do tipo "você não vai conseguir" e "90% das minhas pacientes desistem do parto normal quando sentem a primeira contração" foram ditas por ele todas as vezes que eu tocava no assunto do parto, mas ainda achava que no final a minha decisão ia valer mais que a opinião dele. Me enganei. Na última consulta, descobri que não adiantava discutir com ele esse assunto, ele simplesmente marcou a data da cesárea e, se eu quisesse que ele fizesse meu parto, teria que ser daquele maneira.


Hoje me arrependo muito de não ter esclarecido isso desde a primeira consulta. Se ele me falasse que simplesmente NÃO fazia parto normal, com certeza eu teria mudado de médico. Mas, àquela altura, achei arriscado procurar outro médico para fazer o parto e, então, desisti de tentar o natural.


Dito isso, vamos ao Dia D. A cesárea foi marcada para uma segunda-feira, às 10h30. Cheguei ao hospital por volta das 8h, acompanhada do meu "namorido", da minha mãe e da Carol, grande amiga e madrinha da Clara.

Chegando na maternidade com cara de sono

Tentei ao máximo manter a calma e acho até que estava bem tranquila para quem estava prestes a ter seu primeiro filho. Fui para o quarto, troquei de roupa e fiquei esperando a enfermeira vir me chamar. Pouco depois das 10h ela chegou e aí a ficha caiu de vez e eu fiquei um pouco nervosa.

Caminhei até o centro cirúrgico e lá, fui apresentada rapidamente à equipe que iria trazer a Clara ao mundo. Meu médico ainda não estava lá e o nervosismo foi aumentando aos poucos. Tudo pronto, hora de enfrentar o momento do qual eu tinha mais medo: a anestesia. Não sei se é pq minha mãe me contava histórias não muito boas sobre a anestesia que ela tomou nos dois partos que fez, mas eu tinha mais medo dela do que da cirurgia em si. Por sorte, o anestesista de plantão era muito atencioso e ficou me explicando tudo que iria acontecer, o que me tranquilizou um pouco.

Depois de colocar o soro (que acabou doendo um pouco, pra não dizer bastante), me sentei na maca e fui seguindo as orientações do anestesista e da enfermeira: mãos no joelho, cabeça bem baixa, encostando no peito e corpo imóvel. Não sei vocês mas comigo é assim: se alguém diz que eu não posso me mecher de jeito nenhum, aí é que parece que isso é impossível de fazer. Mas enfim, eu tentei ao máximo.

O anestesista havia dito que seria tudo muito rápido, questão de 1 ou 2 minutos até fazer efeito a anestesia. Quando começaram a se passar 3, 4, 5 minutos eu percebi que alguma coisa não estava saindo como o esperado.

O anestesista falava algumas coisas que eu não entendia direito, mas dava pra perceber que não estava funcionando. Pronto! Eu que morria de medo da agulhada da raqui acabei levando DUAS, e nem senti! Pois é, depois eu fiquei sabendo que ele teve que trocar de agulha, porque não tava conseguindo retirar um pouco de líquido da espinha para depois injetar a anestesia. Foram looongos 15 minutos (pelo menos é o que eu acho) até que, finalmente, ele conseguiu. Por pouco não tiveram que aplicar anestesia geral, o que teria me deixado apavorada, porque sei que é a última opção dos médicos, por não fazer bem ao bebê.

Eu me deitei na cama e (pasmem!) 30 segundos depois o pediatra, que também estava ali atrás comigo "narrando" tudo me disse que eles já estavam começando. Só pensei comigo: mas já? ainda nem deu tempo da anestesia fazer efeito!!!. Mas já havia feito, felizmente..rs

Acho que não se passaram nem 5 minutos e o pediatra disse que ela já estava nascendo. Fiquei impressionada e com a adrenalina lá em cima. Ouvi apenas um "resmungadinho" da Clara. Sorte que o pediatra já havia me dito que nem todos os bebês choram desesperados logo quando nascem e que em alguns casos pode levar alguns minutinhos pra isso acontecer. Ele pegou a Clara e levou pra uma sala ao lado pra fazer os primeiros cuidados e exames. Aí sim pude ouvir o chorinho dela. Foi quando eu comecei a querer chorar.

Logo depois, ele chegou com ela nos braços, enroladinha em um pano azul que só me deixava ver seu rosto e uma mãozinha. Ele aproximou bem o rosto dela do meu e eu pude tocar a cabecinha dela, enquanto pensava "então era você que eu carreguei comigo todo esse tempo?". Não durou muito e ele a levou, dizendo que logo logo nós ficaríamos juntas novamente. Foi lindo, mágico e a experiência mais louca que eu já vivi. E enquanto tudo isso acontecia, lá estavam os médicos tratando de costurar as 7 (!) camadas que é preciso cortar para se chegar ao bebê.

No final das contas, não foi tão difícil como eu achei que seria e eu acho que me saí muito bem...rs. A Clara nasceu pesando 2.895kg e medindo 47cm. 

Aí vai uma foto da Clara tomando sua primeira ducha! hehe


E por falar em foto, muita gente fica na dúvida se faz ou não fotos e filmagem do parto. Bom, eu não quis filmagem (até porque meu médico mal deixou fazer fotos no centro cirúrgico, uma câmera e luzes lá, nem pensar!), mas as fotos valeram MUITO à pena. No Hospital da Mulher de Londrina, onde eu tive a Clara, havia uma empresa que fazia este serviço, o Estúdio Vida (digo havia porque o Hospital fechou pouco depois que a Clara nasceu, infelizmente).  O trabalho deles é bem legal e as fotos são uma lembrança que você guarda pra sempre. Como nessas horas é difícil alguém da família ter calma o suficiente pra fazer boas fotos, o serviço desses profissionais é mais que válido, na minha opnião. Além do mais, eles disponibilizam as fotos em um berçário virtual, assim todos os amigos e familiares que não podem ir à maternidade podem conhecer o bebê e compartilhar desta alegria com vocês.

Aqui tem as fotos da Clara no Berçário Virtual.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O dia em que eu conheci o melhor do amor

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As semanas se passaram, os meses se passaram, a Clara chegou e eu simplesmente não consegui voltar a escrever no blog durante um bom tempo.

Na próxima semana a Clara completa 4 meses (já!!), mas eu queria postar aqui um pequeno texto que eu escrevi poucos dias depois que ela nasceu e que mostra um pouquinho como eu estava me sentindo naquele momento tão especial.

"Ela chegou! Iluminada, linda e saudável, como eu sempre pedi a Deus. Jamais soube o que iria sentir quando a visse pela primeira vez e, de fato, não poderia saber até que aconteceu. Alegria, surpresa, medo: foi como se tudo passasse pela minha mente ao mesmo tempo, enquanto meu coração se enchia de todo o amor do mundo.
Eu quis chorar, mas não chorei. Eu quis falar, mas não saiu nenhuma palavra. Apenas senti. E foi mágico!
Naquele momento, naquele dia 19 de setembro de 2011 eu descobri que meu coração poderia viver fora de mim. E eu tive a certeza que daquele instante em diante minha vida nunca mais seria a mesma. Ela seria infinitamente melhor!"



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