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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Terrible Twos, são vocês?



Já ouviu falar nos Terrible Twos? Se sim – e se já experimentou na prática, vai se identificar com o conteúdo desse post. Se não – é porque não tem filhos, não lida com criança, ou seu filho ainda não chegou lá, vai descobrir por que ele leva esse nome logo a seguir.

Também conhecida como a adolescência do bebê, a fase dos terrible two – ou dos terríveis dois anos, em bom português, é aquela em que surgem as birras mais intensas, onde o humor da criança se altera com facilidade, tudo é motivo pra choro e o anjinho que a gente tinha em casa até semana passada de repente se transforma no ser mais mal educado e irritante que a gente já conheceu na vida.
Imaginou? Pois então, é o que estamos vivendo por aqui há algum tempo.

Bebê aborrecente? Socorro!
Sabe o que todo mundo fala sobre a adolescência? Que os aspirantes a jovens ficam chatos, querem tudo do seu jeito, são contra qualquer opinião ou ordem e acham que estão sempre certos? Pois então, acredite se quiser, a Clara do alto de seus quase dois anos pode ser i-gual-zi-nha!  Com o agravante de que você não pode ignorá-la ou deixá-la trancada no quarto ouvindo som alto pra se acalmar. Eu já tinha ouvido falar dessa fase, mas, sinceramente, achei que teria a sorte de escapar dela. Errei feio.

Drama Queen
Clara se transformou na rainha do drama. Tipo assim, um dia foi dormir com os anjos e acordou com a macaca! Experimente contrariá-la, impedi-la de fazer algo que ela quer muito, olhar com cara feia, dizer não, fingir que dorme pra tentar ignorá-la pra você ver. Ela fecha o olho, se joga no chão com o melhor efeito câmera-lenta-do-filme-matrix, chora, grita e se descabela. Se a cena for em público então, eu chego a sentir vergonha alheia de mim mesma.

Comer pra quê?
Não é de hoje que a menininha aqui de casa anda, digamos assim, instável na hora de comer. A mesma variação no humor se repete no momento das refeições e tem sido um desafio fazê-la comer razoavelmente bem. Tem dias que é mais fácil, mas na maioria deles é preciso muuita paciência, criatividade e jeitinho. Ela quer comer sozinha (e jogar comida pela casa inteira) e escolher os alimentos – ignorando quase sempre os mais saudáveis, claro.

Não, não ... ad infinitum
É assim que a Clara está.: tudo é não. Não quer tomar banho, não quer dormir, não quer comer, não quer obedecer, não quer fazer nada que a gente peça. Se pedimos pra ela parar de fazer algo errado, ela ignora ou faz aqueeele escândalo. Vou contar, tem horas que é difícil não gritar ou dar uma palmada, viu. É um teste constante a nossa paciência, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não tá fácil, Brasil!

Isso pega?
Os especialistas dizem que esse comportamento – na verdade, esse conjunto de comportamentos “rebeldes” faz parte do desenvolvimento  natural das crianças e costuma ocorrer entre 1 ano e meio e 3 anos de idade. Se antes elas seguiam as regras e determinações dos pais, aos poucos elas vão se descobrindo seres com suas próprias vontades e, assim, se acham capazes de tomar suas próprias “decisões”. O problema é que elas ainda não têm maturidade pra lidar com essas mudanças e suas próprias vontades, por isso tantas vezes acabam discordando delas mesmas e parecendo sempre “do contra”. É aí que entra o papel fundamental dos pais.

Como lidar?
Acima de tudo, é preciso ter paciência! A gente precisa entender que é um período difícil pra nós, mas pro nosso filho também.  Não adianta bater de frente, ficar nervoso durante um ataque de birra nem querer devolver a criança pro fabricante.  Nessas horas em que eles parecem fora de controle, a dica é tentar conversar e explicar que você entende a sua frustração mas que aquele comportamento não é adequado. Se não surtir efeito, experimente ignorar a birra e mudar o foco da situação. Se perceberem que o objetivo de chamar a atenção não está dando certo, eles provavelmente vão parar com aquele comportamento.

Na teoria parece fácil, mas quem vive isso na prática (é nóis) sabe que não é tão simples. Eu mesma perco a paciência em algumas situações, principalmente quando percebo nitidamente que ela está fazendo algo pra me testar ou me contrariar. Mas se posso dar uma dica é: tenta respirar fundo, pense nos momentos em que seu filho quase te mata de tanta fofura e imagine que vai passar. Oremos pra que passe logo!




1 comentários on "Terrible Twos, são vocês?"

Raquel disse...

Sim amiga... aqui em casa está acontecendo o mesmo que na sua. Paciência é a palavra da vez. Espero que essa fase passe logo. bjo

Raquel

www.eudonadecasa.com.br

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