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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

De quando eu me sinto menas-mãe

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Errar é humano. humano = gente. Mãe também é gente. Logo, mãe também erra.

Entendido até aí. O problema é que nós mães temos o péssimo hábito de achar que temos que ter o controle de tudo que acontece na vida dos filhos e, cá entre nós, se não dá pra controlar nem o que acontece com a gente o tempo inteiro, que dirá com outra pessoa, né?
Eu sei que sou humana e, como tal, passível de erro all the time, mas mesmo assim não consigo escapar de me sentir culpada e a mais menas-main do mundo de vez em quando. Tipo quando...

{esqueço que a Clara está resfriada e a levo pra tomar sorvete}

{cansada ou ocupada com outras coisas, me recuso a sentar com ela no chão da sala pra brincar}

{ela cai e se machuca mais feio}

{não percebo que ela fez cocô e, quando vou trocá-la, vejo que as assaduras chegaram com força total}

{desisto da conversa e dou uma palmada pra tentar corrigi-la}

{esqueço de comprar seu leite e tenho que dar o de caixinha}

{ela dorme toda torta e desconfortável no chão da sala ou pendurada no sofá ao meu lado}

{não tenho paciência pros ataques de birra}

{dou água porque estou com preguiça de fazer suco}

{penso em tirar férias da minha filha}

{desisto de sair de casa só porque pensei no trabalho que ela vai dar naquele local}

{ela diz que quer fazer xixi ou cocô no penico e eu peço pra ela fazer na fralda mesmo, porque estou sem coragem de tirar a roupa dela toda e esperar em vão (já que ela quase nunca faz)}


{dou bronca e ela ri da minha cara, mostrando total falta de respeito a minha pessoa}






Poderia listar muitas outras situações que me fazem sentir uma mãe nada exemplar, mas já deu pra sentir que os motivos são bem nada-a-ver-com-nada né? Alguns até podem achar muito deles idiotas, mas mãe tem dessas coisas de achar sempre que não tá fazendo o suficiente.

Eu não fico me martirizando por causa dessas culpas todas não, até porque se fosse me lamentar por não ser boa o bastante pra Clara, não teria tempo pra aproveitar os momentos extraordinários que vivemos – e que me fazem sentir uma super mãe. Prometo fazer um post sobre isso também. Só quis contar aqui sobre isso, porque também não dá pra dizer que é tudo mil maravilhas e porque todas essas situações e sentimentos fazem a mãe que eu me descubro a cada dia – e me fazem refletir e querer melhorar um pouquinho que seja. Enfim, continuo padecendo no paraíso, como sempre.

E vocês, mães, também se sentem menas-main de vez em quando? Digam que sim pra eu não me sentir mais Rochelle ainda, vai!


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Circo da Clarinha - Os bastidores e A Festa

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Quem me acompanha pelo Instagram (quem ainda não acompanha, é só seguir o @caderninhodamamae por lá), viu um pouco da minha saga pra fazer a festa de dois anos da Clara. Até menos de dois meses atrás, eu mantinha firme a ideia de não fazer nada, o que eu tinha prometido desde a loucura festa do ano passado. Mas pessoa metida a organizadora de festa que sou, a data foi se aproximando e foi me dando uma coceirinha pra não deixar a data passar em branco. Na verdade sempre soube que dificilmente deixaria algum aniversário da Clara passar sem uma comemoração, por menor que seja. Dito e feito! O pessoal do Instagram apoiou e eu resolvi marcar a tal festa!

Como não estou trabalhando e planejava passar uns dias na casa dos meus pais, decidi fazer a festa em Jales. Assim, toda a minha família poderia participar e a Clara teria muitas crianças com quem brincar na sua festa - já que em Londrina ela tem poucos amigos, infelizmente.

Começava aí a correria. Não queria - nem podia - gastar muito, então tive que colocar a mão na massa (confesso, é uma loucura, mas eu adoro me envolver nesses preparativos). O primeiro passo foi definir o tema, na verdade, confirmar, pois eu já vinha namorando esse tema faz tempo. O colorido e a alegria me fizeram escolher: O Circo!

Daí em diante foi encontrar os fornecedores que pudessem me ajudar com a festa em Jales. Entre uma indicação daqui, uma ajuda da minha mãe acolá e uns emails dali, encomendei os salgadinhos e as bebidas, aluguei uma chácara, contratei uns brinquedos pras crianças se divertirem e uma decoradora, que ficaria responsável pela montagem apenas da mesa principal e do painel no fundo pra dar o tom da festa.

Comprei pela internet umas embalagens pra fazer as lembrancinhas - marmitinhas, tubetes e bisnagas de brigadeiro - e também furadores de scrap pra fazer os enfeites. Criei a arte dos convites (que imprimi em papel fotográfico mesmo e enviei pra minha mãe distribuir), dos adesivos para os toppers e tags e passei uma semana preparando tudo. Chegando em Jales (quatro dias antes da festa), comprei as guloseimas, doces e embalagens que faltavam e aí o bicho pegou pra valer!

Foram quatro dias ralando pra enrolar docinho - pra economizar a gente resolveu fazer os doces por conta própria, preparando as marmitinhas e sacolinhas surpresas das crianças, enchendo tubete com confeito e bisnaga de brigadeiro, acertando os últimos detalhes com a decoradora e, claro, dando conta da Clara que queria brincar e mexer em todas as coisas da festa. A única coisa que deixamos pra fazer no dia mesmo foi o molho do cachorro quente, que ficou por conta da minha mãe. Aliás, se não fosse pela ajuda dela e de outras pessoas que me "socorreram" nesses dias, não sei o que seria de mim.

A festa foi na quinta-feira, dia 19, o dia do aniversário da Clara mesmo. Como deu pra ver, foi um trabalhão DA-NA-DO, mas como sempre a alegria de vê-la feliz no grande dia me faz esquecer qualquer cansaço - e a pensar na comemoração do ano que vem já!

A noite foi bem animada, especialmente pras crianças, que se acabaram de brincar na cama elástica, piscina de bolinha e no mega escorregador inflável. Taí um investimento que valeu à pena, pois realmente a criançada aproveitou muito. Foi muito bom ver minha família e amigos reunidos, só sentimos muito a falta do marido, que não pôde vir pra Jales, infelizmente.

Como toda boa (sóquenão) anfitriã, não consegui conversar muito bem com ninguém, mas pensando pelo lado bom, pelo menos esse ano consegui comer e beber alguma coisa durante a festa. No geral, deu tudo certo e acho que todo mundo conseguiu aproveitar bem a festa.

Agora chega de falar, e vamos às fotos?












Quem fez?
Papelaria e lembrancinhas: Mamãe
Docinhos e cachorro quente: Mamãe e Vovó Célia, com ajuda da bisa Iolanda e das tia Pithi e Dani
Pão de Mel e Trufas: Tia Suzi
Decoração: Amaral Festas
Brinquedos: Edmilson
Salgadinhos: Palácio's Bar
Bebidas: Jales Festas
Fotografia: Flávia Novais
Local: Chácara 100% Festas


terça-feira, 24 de setembro de 2013

2 anos - Feliz Aniversário, meu amor!

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Filha, já faz cinco dias que você completou dois anos. Mas como você ainda vai levar alguns anos até conseguir ler essa carta em forma de post, resolvi escrevê-la mesmo assim, pra não deixar passar essa data e esse amor tão especial que sinto por você.

Temos andado ocupadas esses últimos dias, desde que viemos pra casa dos seus avós - pais da mamãe - pra fazer aqui sua festinha de aniversário e aproveitar a companhia de pessoas tão especiais. Vou te contar, foi um trabalhão danado, mas ver a sua alegria quando se deparou com tudo pronto e com tanta gente lá pra brincar com você me faria fazer tudo de novo, mil vezes!                                                 

Sabe, meu amor, não há um dia sequer que não agradeça a Deus pelo presente maravilhoso que ele me enviou - e que eu tive o prazer de conhecer, assim cara a cara, no dia 19 de setembro de 2011. Você é mesmo uma criança abençoada, capaz de atrair pra si os melhores sentimentos e um amor que muitas pessoas desconheciam antes de você chegar, inclusive eu, claro.

No momento em que escrevo esse texto, você inocentemente corre pela casa com um terço cor-de-rosa que achou na penteadeira da vovó pendurado no pescoço, feliz como quem ostenta um colar de pérolas raras. Você talvez não se lembre disso, mas você é uma criança extremamente feliz, sapeca e querida por todos que te cercam.

E se posso fazer um pedido, peço que, não importa o que a vida lhe reserve nem o que digam a você, não perca nunca essa ternura e essa alegria de viver. Saiba que a sua felicidade é a minha e que estarei sempre, sempre disposta a te dar colo e a caminhar com você, não importa a distância que a vida venha a nos impor.

Espero nunca deixar de prestar atenção aos pequenos detalhes, as suas gracinhas, aos seus olhares e expressões que dizem tanto sobre quem você é o que você sente. Espero que a felicidade nunca vire rotina e que esse amor imenso que sinto por você nunca seja sufocado por qualquer outro sentimento que apareça. É pela sua felicidade que eu rezo todos os dias e, acredite, oração de mãe tem duplo poder.

Feliz aniversário, minha filha! Que todos os seus dias sejam uma festa, mas quando não o forem, que e sirvam de aprendizado pra te fortalecer.





Eu te amo daqui até o infinito!

Beijos,

Mamãe



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Terrible Twos, são vocês?

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Já ouviu falar nos Terrible Twos? Se sim – e se já experimentou na prática, vai se identificar com o conteúdo desse post. Se não – é porque não tem filhos, não lida com criança, ou seu filho ainda não chegou lá, vai descobrir por que ele leva esse nome logo a seguir.

Também conhecida como a adolescência do bebê, a fase dos terrible two – ou dos terríveis dois anos, em bom português, é aquela em que surgem as birras mais intensas, onde o humor da criança se altera com facilidade, tudo é motivo pra choro e o anjinho que a gente tinha em casa até semana passada de repente se transforma no ser mais mal educado e irritante que a gente já conheceu na vida.
Imaginou? Pois então, é o que estamos vivendo por aqui há algum tempo.

Bebê aborrecente? Socorro!
Sabe o que todo mundo fala sobre a adolescência? Que os aspirantes a jovens ficam chatos, querem tudo do seu jeito, são contra qualquer opinião ou ordem e acham que estão sempre certos? Pois então, acredite se quiser, a Clara do alto de seus quase dois anos pode ser i-gual-zi-nha!  Com o agravante de que você não pode ignorá-la ou deixá-la trancada no quarto ouvindo som alto pra se acalmar. Eu já tinha ouvido falar dessa fase, mas, sinceramente, achei que teria a sorte de escapar dela. Errei feio.

Drama Queen
Clara se transformou na rainha do drama. Tipo assim, um dia foi dormir com os anjos e acordou com a macaca! Experimente contrariá-la, impedi-la de fazer algo que ela quer muito, olhar com cara feia, dizer não, fingir que dorme pra tentar ignorá-la pra você ver. Ela fecha o olho, se joga no chão com o melhor efeito câmera-lenta-do-filme-matrix, chora, grita e se descabela. Se a cena for em público então, eu chego a sentir vergonha alheia de mim mesma.

Comer pra quê?
Não é de hoje que a menininha aqui de casa anda, digamos assim, instável na hora de comer. A mesma variação no humor se repete no momento das refeições e tem sido um desafio fazê-la comer razoavelmente bem. Tem dias que é mais fácil, mas na maioria deles é preciso muuita paciência, criatividade e jeitinho. Ela quer comer sozinha (e jogar comida pela casa inteira) e escolher os alimentos – ignorando quase sempre os mais saudáveis, claro.

Não, não ... ad infinitum
É assim que a Clara está.: tudo é não. Não quer tomar banho, não quer dormir, não quer comer, não quer obedecer, não quer fazer nada que a gente peça. Se pedimos pra ela parar de fazer algo errado, ela ignora ou faz aqueeele escândalo. Vou contar, tem horas que é difícil não gritar ou dar uma palmada, viu. É um teste constante a nossa paciência, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não tá fácil, Brasil!

Isso pega?
Os especialistas dizem que esse comportamento – na verdade, esse conjunto de comportamentos “rebeldes” faz parte do desenvolvimento  natural das crianças e costuma ocorrer entre 1 ano e meio e 3 anos de idade. Se antes elas seguiam as regras e determinações dos pais, aos poucos elas vão se descobrindo seres com suas próprias vontades e, assim, se acham capazes de tomar suas próprias “decisões”. O problema é que elas ainda não têm maturidade pra lidar com essas mudanças e suas próprias vontades, por isso tantas vezes acabam discordando delas mesmas e parecendo sempre “do contra”. É aí que entra o papel fundamental dos pais.

Como lidar?
Acima de tudo, é preciso ter paciência! A gente precisa entender que é um período difícil pra nós, mas pro nosso filho também.  Não adianta bater de frente, ficar nervoso durante um ataque de birra nem querer devolver a criança pro fabricante.  Nessas horas em que eles parecem fora de controle, a dica é tentar conversar e explicar que você entende a sua frustração mas que aquele comportamento não é adequado. Se não surtir efeito, experimente ignorar a birra e mudar o foco da situação. Se perceberem que o objetivo de chamar a atenção não está dando certo, eles provavelmente vão parar com aquele comportamento.

Na teoria parece fácil, mas quem vive isso na prática (é nóis) sabe que não é tão simples. Eu mesma perco a paciência em algumas situações, principalmente quando percebo nitidamente que ela está fazendo algo pra me testar ou me contrariar. Mas se posso dar uma dica é: tenta respirar fundo, pense nos momentos em que seu filho quase te mata de tanta fofura e imagine que vai passar. Oremos pra que passe logo!




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